• Início/Home
  • Chamada de trabalhos/Call for papers
  • Inscrição/Registration
  • Programa/Programme outline
  • KEYNOTE SPEAKERS
  • Local/Venue
  • Contactos/Contacts
Congresso Imagens Interditas
I Congresso

Imagens interditas
Cinema e literatura no espaço ibérico - séculos XX e XXI

I Congreso

Imágenes prohibidas
Cine y literatura en el espacio ibérico - siglos XX y XXI

I Congress

Banned images
Cinema and Literature in the Iberian Peninsula – 20th and 21st Centuries

Online

12, 13 e 14 de Abril de 2021

12, 13 y 14 de abril de 2021.

12, 13 and 14 April 2021.
Call for papers
Programa/Programme
Inscrição/Registration
Keynote speakers
Local/Venue
Contactos/Contact
A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa acolherá a 12, 13 e 14 de Abril de 2021 o 1.º Encontro Bianual “Imagens interditas. Cinema e Literatura no espaço Ibérico - séculos XX e XXI” (em modelo online), numa organização do CEC - Centro de Estudos Comparatistas (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), em colaboração com o IHA - Instituto de História da Arte (Universidade NOVA de Lisboa) e o CHAM – Centro de Humanidades (Universidade NOVA de Lisboa, Universidade dos Açores).
 
Comissão Organizadora:
Ana Bela Morais  (Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, ​Universidade NOVA de Lisboa)
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa)

Comissão Científica:
​Ana Bela Morais (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Universidade NOVA de Lisboa)
Érica Faleiro Rodrigues (Birkbeck, University of London / IHC - Instituto de História Contemporânea, Universidade NOVA de Lisboa)
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade NOVA de Lisboa)
Fernando Larraz Elorriaga (Universidad de Alcalá)
Paulo Cunha (LabCom.IFP, Universidade da Beira Interior)
Daniel Melo (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade NOVA de Lisboa)
David Martín López (Universidad de Granada)
Rita Luís (IHC - Instituto de História Contemporânea, Universidade NOVA de Lisboa)
Santiago Pérez Isasi (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)
María del Carmen Fondo (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)

La Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa recibirá a 12, 13 y 14 de abril de 2021 el 1er Encuentro Bianual “Imágenes prohibidas. Cine y Literatura en el espacio Ibérico - siglos XX y XXI” (online), organizado por el CEC - Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,  el IHA - Instituto de História da Arte y el CHAM – Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa.
 
Comisión Organizadora:
Ana Bela Morais  (Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Universidade NOVA de Lisboa)
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade
NOVA de Lisboa)

Comisión Científica:
​Ana Bela Morais (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Universidade
NOVA de Lisboa)
Érica Faleiro Rodrigues (Instituto de História Contemporânea, Universidade
NOVA de Lisboa
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade
NOVA de Lisboa)
Fernando Larraz Elorriaga (Universidad de Alcalá)
Paulo Cunha (LabCom.IFP, Universidade da Beira Interior)
Daniel Melo (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade
NOVA de Lisboa)
David Martín López (Universidad de Granada)
Rita Luís
Santiago Pérez Isasi (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)
María del Carmen Fondo (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)

“Banned Images. Cinema and Literature in the Iberian Peninsula – 20th and 21st Century” will hold its 1st biennial International Symposium (12-14 april 2021, online), organized by the CEC-Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, in collaboration with the IHA - Instituto de História da Arte and CHAM-Centro de Humanidades, from the Universidade Nova de Lisboa. The conference will take place at the Faculdade de Letras / School of Arts and Humanities, University of Lisbon (Lisbon, Portugal).

Organizing Committee:
Ana Bela Morais  (Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Universidade Nova de Lisboa)
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa)

​Scientific Committee:
Ana Bela Morais (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)
Bruno Marques (Instituto de História de Arte, Universidade NOVA de Lisboa)
Érica Faleiro Rodrigues (Instituto de História Contemporânea, Universidade
NOVA de Lisboa)
Isabel Araújo Branco (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade
NOVA de Lisboa)
Fernando Larraz Elorriaga (Universidad de Alcalá)
Paulo Cunha (LabCom.IFP, Universidade da Beira Interior)
Daniel Melo (CHAM-Centro de Humanidades, Universidade
NOVA de Lisboa)
David Martín López (Universidad de Granada)
Rita Luís
Santiago Pérez Isasi (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)

María del Carmen Fondo (Centro de Estudos Comparatistas, Universidade de Lisboa)

O Congresso “Imagens interditas. Cinema e Literatura no espaço Ibérico - séculos XX e XXI” pretende aprofundar a compreensão de problemáticas relacionadas com a censura contemporânea no espaço Ibérico, nas suas mais amplas e diversas dimensões, no que respeita à imagem em movimento e literatura, privilegiando abordagens interdisciplinares e actuais que se integrem nas principais questões científicas internacionais e em metodologias de trabalho inovadoras com resultados relevantes.
Qual a diferença entre as imagens que passam diante dos nossos olhos e aquelas que o imaginário produz? Quais são as mais poderosas e “subversivas”? O que justifica a censura? As imagens em si, os seus propósitos ou os seus usos? São as imagens que são censuradas ou que pensamos e fazemos depois com elas?
A tensão entre visibilidade e invisibilidade, entre imagem vista e imagem imaginada endereça-nos para as complexas relações entre literatura e cinema. Por que razão um livro nunca censurado acaba depois por sê-lo em forma de filme? E, por seu turno, porque alguns livros censurados mais tarde são adaptados ao cinema?
Grande parte do século XX ibérico foi marcado pela censura imposta por regimes ditatoriais (em especial o Estado Novo e o Franquismo) que visavam todas as formas de expressão, principalmente a comunicação social, o cinema e a literatura. Em paralelo surgem fenómenos de resistência, seja abertamente, seja na clandestinidade, que desenvolveram movimentos como o neo-realismo em Portugal e o tremendismo em Espanha. Nesse país, após o fim da Guerra Civil, grande parte dos intelectuais emigraram, construindo, então, uma impressionante literatura de exílio, contando uma versão alternativa à História propagada pelo regime vencedor.
A tentativa de controlar o discurso público legitimando certas vozes e relegando outras ao silêncio constitui um dos principais objectivos da censura. Esta está intimamente ligada ao exercício da coerção estatal com o fim de se impor uma ideologia a pretexto da protecção dos valores de uma sociedade.
Nos dias de hoje, nos sistemas democráticos, a censura está aparentemente extinta no campo das artes; no entanto, internacionalmente, as denúncias que contrariam este panorama sucedem-se. Talvez vivamos um momento intenso de censura não institucionalizada, não legislada, e por isso mesmo mais difícil de se quantificar, contextualizar e analisar. Este é o momento exacto, no qual se torna relevante que investigadores de todo o mundo encarem o desafio de trabalhar sobre a censura contemporânea.
A dependência das instituições de arte no financiamento privado - ainda que parcial - parece legitimar a interferência na sua programação e nas suas actividades. Embora os Estados estabeleçam as regras do discurso publicamente aceitável, ou seja, relativamente a quem pode falar e ao que pode ser dito, grupos privados, na sua associação ao poder estatal, adquiriram o poder de impor os seus próprios padrões e as suas ideologias.
No cinema ibérico, por exemplo, o financiamento, muitas vezes público, é costumeiramente criticado devido à produção cinematográfica estar dependente de concursos e júris com parâmetros que estão longe de ser consensuais. E a distribuição tende a ser controlada por grandes interesses financeiros, muitas vezes remetendo vozes alternativas ao gueto de circulação dos festivais de cinema. Os cinemas independentes rareiam e as cinematecas debatem-se com o subfinanciamento.
No contexto actual, os governos neoliberais tendem a não censurar directamente, mediante detenções de obras ou a proibição de filmes, impedindo a distribuição ou perseguindo artistas ou cineastas, mas sim indirectamente, através da recusa de apoio ou do uso de formas selectivas de financiamento.
No caso particular do cinema, a relação entre censura e classificação tem sido pouco linear e, se a Internet e plataformas online como o YouTube têm funcionado como veículos para o dito cinema periférico, a produção e distribuição do e no mainstream tem muitas vezes sido acusada de ser controlada por interesses longe da validação cultural.

El Congreso “Imágenes pohibidas. Cine y Literatura en el espacio Ibérico - siglos XX y XXI” pretende profundizar la comprensión de problemáticas relacionadas con la censura contemporánea en el espacio Ibérico, en  sus más amplias y diversas dimensiones, en relación a la imagen en movimiento y la literatura, privilegiando abordajes interdisciplinares y actuales que se integren en las principales cuestiones científicas internacionales y en metodologías de trabajo innovadoras con resultados relevantes.
¿Cuál es la diferencia entre las imágenes que pasan por delante de  nuestros ojos y aquellas que produce el imaginario? ¿Cuáles son las más poderosas y “subversivas”?  ¿Qué justifica la censura? Las imágenes en sí, sus propósitos o  sus usos? ¿Son las imágenes las que son censuradas o lo que pensamos y hacemos después con ellas?
La tensión entre visibilidad e invisibilidad, entre imagen vista e imagen imaginada nos lleva a las complejas relaciones entre literatura y cine. ¿Por qué razón un libro nunca censurado acaba  siéndolo en forma de película? Y, a la vez, ¿por qué algunos libros censurados, más tarde se adaptan al cine?
Gran parte del siglo XX ibérico estuvo marcado por la censura impuesta por regímenes dictatoriales (en especial el Estado Novo y el Franquismo) que afectaba a todas las formas de expresión, principalmente la comunicación social, el cine y la literatura. En paralelo surgen fenómenos de resistencia, tanto abiertamente, como en la clandestinidad, que desarrollaron movimientos como el neorrealismo en Portugal y el tremendismo en España. En este país, tras el fin de la Guerra Civil, gran parte de los intelectuales emigraron, construyendo, así, una impresionante literatura de exilio, contando una versión alternativa a la Historia oficial del régimen vencedor.
El intento de controlar el discurso público legitimando ciertas voces y relegando otras al silencio constituye uno de los principales objetivos de la censura. Esta está íntimamente ligada al ejercicio de la coerción estatal con el fin de  imponer una ideología a pretexto de la protección de los valores de una sociedad.
        En los días de hoy, en los sistemas democráticos, la censura está aparentemente extinta en el campo de las artes; sin embargo, internacionalmente, las denuncias que contrarían este panorama se suceden. Tal vez vivamos un momento intenso de censura no institucionalizada, no legislada, y por eso mismo más difícil de cuantificar, contextualizar y analizar. Este es el momento exacto, en el que es importante que investigadores de todo el mundo afronten el desafío de trabajar sobre la censura contemporánea.
 La dependencia de las instituciones de arte en la financiación privada - aunque parcial - parece legitimar la interferencia en su programación y en sus actividades. Aunque los Estados establezcan las reglas del discurso públicamente aceptable, o sea, en relación a quien puede hablar y a lo que puede ser dicho, grupos privados, en su asociación al poder estatal, adquirieron el poder de imponer  sus propios patrones e ideologías.
        En el cine ibérico, por ejemplo, la financiación, muchas veces pública, se suele criticar debido a que la producción cinematográfica está dependiente de concursos y jurados con parámetros que están lejos de ser consensuales. Y la distribución tiende a ser controlada por grandes intereses financieros, muchas veces remitiendo voces alternativas al gueto de circulación de los festivales de cine. Los cines independientes escasean y las filmotecas se debaten con la subfinanciación.
En el contexto actual, los gobiernos neoliberales tienden a no censurar directamente, mediante la aprehensión de obras o la prohibición de películas, impidiendo la distribución o persiguiendo artistas o cineastas, pero sí indirectamente, a través del rechazo de apoyo o del uso de formas selectivas de financiación.
En el caso concreto del cine, la relación entre censura y clasificación ha sido poco lineal y, si Internet y plataformas online como  YouTube han funcionado como vehículos para el tal cine periférico, la producción y distribución del y en el mainstream ha sido acusada muchas veces de ser controlada por intereses lejanos a los de la validación cultural.

“Banned Images. Cinema and Literature in the Iberian Peninsula – 20th and 21st Centuries” will bring together scholars from a wide range of disciplines within Iberian Studies. The Banned Images Symposium aims at promoting and deepening the understanding of contemporary censorship in the Iberian Peninsula with a scope on the moving image and literature. Proposals with interdisciplinary current approaches, innovative methodologies and sounded results will be welcome.
What is the difference between images that pass before our eyes and those produced by our imagination? Which are the most powerful and "subversive" ones? What justifies censorship? The images themselves, or their purposes and uses? Is it the images that are censored or rather what we think about and make later with them?
The tension between visibility and invisibility, between seen image and imagined image, addresses us to the complex relationships between literature and cinema. Why does a never censored book end up being so when adapted into a film? And, in turn, why some censored books are later adapted to cinema?
Much of the Iberian twentieth century was marked by censorship imposed by dictatorial regimes (especially the Estado Novo and Francoism) that targeted all forms of expression, especially the media, cinema and literature. At the same time, resistance phenomena (either openly or veiled) arise, resulting in movements such as the neorealism in Portugal or the tremendismo in Spain. In the later, after the end of the Civil War, many intellectuals emigrated, building an impressive exile literature, offering thus an alternative version of history propagated by the Franco regime.
The attempt to control public discourse by legitimizing certain voices and silencing others is undoubtedly one of the main aims of censorship. This is closely linked to the exercise of state coercion and its goal is to impose an ideology under the pretext of protecting society values.
Today, in democratic societies, censorship is apparently extinct in the arts. However, complaints that contradict this scenario at international level follow one another. Perhaps we live in a time of intense non-institutionalized, non-legislated censorship that makes more difficult to quantify, contextualize and analyze it. This is a timely moment for researchers from around the world to face the challenge of dealing with contemporary censorship.
 The dependence of art institutions on private – albeit partial – funding, seems to legitimize interference with their programming and activities. Although states set the rules for acceptable discourse in the public sphere, i.e. who can speak and what can be said, private groups, in alignment with the state-power, have acquired the power to impose their own standards and ideologies.
In Iberian cinema, for example, public funding is often criticized because film production is dependent on contests and juries with parameters that are far from consensual. Moreover, distribution tends to be controlled by big financial interests, often sending alternative voices to film festivals. Independent cinemas are today scarce and movie theaters struggle with underfunding.
In the current context, neoliberal governments tend not to censor directly - through the possession of works or the prohibition of films, preventing distribution, or through harassment of artists or filmmakers. But they do it indirectly by refusing support or applying selective funding forms.
In the particular case of cinema, the relationship between censorship and classification has been somewhat linear, and if the Internet and online platforms such as YouTube have worked as vehicles for the so-called peripheral cinema, the production and distribution - of and in the mainstream - have often been accused of being controlled by interests that are far away from cultural validation.
Picture
Picture
Imagem
Picture
Imagem
Picture
Imagem
Powered by Crie o seu próprio site exclusivo com modelos personalizáveis.
  • Início/Home
  • Chamada de trabalhos/Call for papers
  • Inscrição/Registration
  • Programa/Programme outline
  • KEYNOTE SPEAKERS
  • Local/Venue
  • Contactos/Contacts